O UFC desembarca no planalto central brasileiro pela primeira vez com card, digamos, pouco inspirador.
Todavia, o line-up modesto não desanimou o abonado público de Brasília, que deve lotar o Ginásio Nilson Nelson neste sábado.
Sem muita enrolação, vamos aos palpites dos colunistas do Sexto Round para as principais contendas:
Felipe Paranhos: Muita coisa já aconteceu desde o primeiro confronto entre os dois, mas nada que mude o resultado. Arlovski tem menos queixo do que há quatro anos e seu cardio tem sido desastroso, exceto na derrota que virou vitória contra Brendan Schaub. Pezão por TKO.
Lucas Carrano: Do primeiro encontro pra cá, tanto Pezão quanto Arlovski mudaram muito. O brasileiro hoje tem condições de trocar de igual pra igual com o bielorruso, e acredito que é isso que vai rolar. Pezão por nocaute ainda no primeiro round.
Lucas Rezende: Apesar da vantagem de lutar em casa, Pezão vem de quase um ano parado e de uma suspensão por níveis excessivos de testosterona no sangue. Embora enfadonho em seu retorno ao UFC, o bielorrusso está ativo e em boa fase. Ele nos presenteará com um de seus nocaute clássicos em um dos assaltos posteriores. Arlovski por nocaute.
Renato Rebelo: Se gato escaldado não tivesse medo d’agua, botaria uma grana em Arlovski – mais rápido e com mãos mais refinadas. Como tem – e o bielorusso, desconfiado do próprio poder de absorção de golpes, virou um peso pesado passivo-, vou com o resistente caçador paraibano. Pezão, TKO no terceiro round.
Felipe Paranhos: O potiguar é mais completo e experiente, mas toda mudança em estratégia de corte de peso liga um sinal de alerta. Hallmann venceu Massaranduba usando o desgaste do adversário como arma, e vai tentar fazer isso de novo. Vou na surpresa: Piotr Hallmann na decisão apertada.
Lucas Carrano: Tibau corre o grande risco de padecer da mesma forma que Massaranduba contra o polônes, derrotado nos minutos finais após um início de pressão. De toda forma, como possivelmente vai dominar o início da luta e passar por dificuldades no fim, o brasileiro não deve ter vida fácil e vou de Piotr Hallmann por decisão dividida.
Lucas Rezende: É sempre perigoso apostar em alguém oscilante como Gleison, mas diante de Hallman, me sinto um pouco seguro (não totalmente!). A não ser que leve um contragolpe perfeito no queixo, enxergo o brasileiro abafando Piotr por 15 minutos. Tibau por decisão unânime.
Renato Rebelo: A receita para derrotar Tibau é manjada: “basta” ser um pegador nato com defesa de quedas em dia ou grappler superior. De bobo o polonês não tem nada, pelo contrário, diria que é nota 7,5 em todos os setores. Insuficiente, no entanto, para evitar três rounds de domínio do enorme cobertor potiguar. Tibau, decisão.
Felipe Paranhos: Obviamente uma luta pra fazer Leo crescer dentro da divisão. Escudero, recontratado estrategicamente por conta da investida do UFC no México, foi irregular mesmo fora do Ultimate. Leo Santos por decisão unânime.
Lucas Carrano: A mudança de adversário foi ótima para o brasileiro. Escudero deve oferecer brechas para o jiu-jitsu do campeão do TUF 2 tanto por cima quanto por baixo, já que não possui um ground and pound contundente. Léo Santos vence por finalização.
Lucas Rezende: A terceira vez que Efrain volta ao UFC não será a da sorte. A promessa mexicana nunca se concretizou e não será diante de um faixa-preta legítimo como Léo que isso acontecerá. Queda, montada e katagame. Léo Santos, finalização, primeiro round.
Renato Rebelo: O lobby por Escudero do UFC deve ser poderoso (alô, Ben Henderson!). Afinal, o cara tá 1-1 nas últimas duas e 4-5 nas últimas nove. Em 2012, ele caiu quatro vezes seguidas – para Macaco, Tyson Griffin, Jacob Volkmann e Mac Danzig, todos grapplers superiores. Léo tem a mesma característica, ou seja, cerveja. Santos, decisão.
Felipe Paranhos: Acompanhei um treino de Ponzinibbio na Bahia ainda no início de seu camp para a luta e, se ele não entrou em overtraining quando foi aos EUA, posso afirmar que o problema de cardio do argentino se foi. Na base da velocidade, Santiago por decisão.
Lucas Carrano: Se a mudança de adversário foi boa para Leo Santos, não foi tão interessante assim para o argentino também veterano do TUF 2. Preparado para enfrentar Serginho Moraes, El Rasta agora vai encarar um trocador pujante e se não mostrar evolução na resistência e no gás pode sucumbir. Wendell vence por nocaute.
Lucas Rezende: A luta mais difícil de prever, na minha opinião. Relevarei a derrota de Wendell no TUF: Brasil 3 para apostar em um nocaute sobre o argentino que teve um 2014 bem azarado. War Machine encaixa algum soco, joelho, pé ou cotovelo ainda no primeiro round.
Renato Rebelo: Amplamente reconhecido como um dos melhores meio-médios em atividade no cenário nacional, Negão é impetuoso no agarra-agarra e bate pesado. El Rasta, que dividiu seu camp entre Champion e ATT, no entanto, é ligeiramente mais polido e já foi vacinado na estreia, por Ryan Laflare. Palpite: Santiago, decisão.
Restante do card (início previsto para as 19h):
Iuri Alcantara vs. Russell Doane
Jessica Andrade vs. Larissa Moreira Pacheco
Dashon Johnson vs. Godofredo Pepey
Igor Araujo vs. George Sullivan
Leandro Buscapé vs. Francisco Trinaldo
Sean Spencer vs. Paulo Thiago
Johnny Bedford vs. Rani Yahya
Retrospecto (sofrido) dos colunistas em UFCs (acertos / erros):
Felipe Paranhos: 3-6
Lucas Carrano: 5-4
Lucas Rezende: 4-5
Renato Rebelo: 4-5
E vocês, amigos, como veem as lutas principais transcorrendo?
Abraços.
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