
Henderson sendo tirado pra boneco de pano por Cormier
A analogia é a seguinte: se a lesão no menisco de Alexander Gustafsson é um bico nos culhões do fã hardcore de MMA, a escalação de Daniel Cormier para seu lugar é a aplicação de gelol no local pelas mãos de uma habilidosa massagista asiática.
No entanto, passada a sensação inicial de alívio, surge a pergunta: o UFC 178 do dia 27 de setembro “caiu pra cima” com a intervenção da bruxa do MMA?
Pra quem não está familiarizado com a expressão, conto uma historinha:
Um antigo chefe, incapaz de fazer o nosso setor produzir e cheio de problemas de relacionamento com membros da equipe, foi – graças à estreita relação com o diretor da empresa- transferido para outra área – com mais visibilidade e duas vezes menos afazeres.
Considerando que seu salário permaneceu inalterado, na redação deste veículo de comunicação, dizíamos que o manolo “caiu pra cima”.
No MMA, puxo logo pela memória um caso envolvendo o atual campeão peso-pena.
Erik Koch, desafiante número um da categoria em meados de 2013, contundiu-se, deu adeus ao “title shot” e, de quebra, nos proporcionou José Aldo x Frankie Edgar, lutaça que estrelou o UFC 156.

Mensagem que Cormier pediu pros fãs mandarem pra Jones (uma vez que Jones não o segue no Twitter)
Obviamente, a ausência de Gustavão, único homem vivo a fazer o melhor lutador do mundo peso por peso sangrar, não deveria ser tão celebrada.
Confesso ter ficado muito surpreso pela comoção pró-Cormier que tomou a grande rede de assalto nas últimas 24 horas.
Será que a tigrada enxerga no invicto (no MMA) wrestler olímpico o antídoto para o veneno do Bicho Papão dos meio-pesados?
Ou toda essa expectativa vem mais da garantia de semanas de provocações e polêmicas que teremos até a grande data?
Jon Jones, você não pode correr de mim pra sempre. Sou aquele garoto no torneio de wrestling que está sempre do seu lado da chave. Não importa aonde você vá, estou chegando. É melhor você se apressar, pois estou melhorando… Se eu decidir botar você pra baixo 100 vezes, vou botar pra baixo você 100 vezes. Esse é o meu octógono e eu sou o cara!”, mandou DC após sua última vitória.
Obs: a animosidade entre eles começou há alguns anos, quando o jovem Jonathan, recém-chegado ao MMA, encontrou o capitão da equipe americana de wrestling numa feira de lutas e disse, sorrindo, que podia botá-lo pra baixo. Não preciso dizer que quase rolou um quebra-quebra não televisionado, né?
Pessoalmente, prevejo que Cormier terá grande dificuldade para driblar a colossal diferença de envergadura (1,84 x 2,15m) – ainda considerando que ele desistiu de reparar seus joelhos (ele não tem metade de um ligamento cruzado e rompeu o ligamento colateral lateral também) para embarcar nessa aventura.
Mas essas nuances técnica guardarei para outro papo.
Agora, quero saber de vocês: se animaram com o câmbio?
Abraços.
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