Com o UFC Fight Night 38 nos livros, chegou a hora desse pretensioso jornaleiro que vos fala vestir o chapéu de “matchmaker”.
Mantendo os pés no chão, dispensando confrontos improváveis e ignorando atletas já comprometidos, cheguei aos seguintes casamentos para os principais vencedores:
Alexander Gustafsson x Jon Jones / Glover Teixeira
Já que sua parte foi feita contra o ex-invicto Jimi Manuwa, Gustavão agora tem todo o direito de se abostar no sofá, puxar um saquinho de pipoca e ver o mundo se acabando em cotoveladas no próximo dia 26 de abril. Por mais que o objetivo final seja o cinturão, o “Mauler” não esconde o desejo visceral de se vingar do homem que, por um triz, aguou seu chope no UFC 165. Será que Glover Teixeira permite esse tão aguardado reencontro?
Michael Johnson x Rustam Khabilov
Pensei primeiro em lançar o Blackzilian contra o vencedor de Bobby Green x Jim Miller. Acontece que a dupla dinâmica só entra em ação no final de abril e Johnson, com a faca entre os dentes – graças à inatividade de Melvin Guillard no último sábado, quer sangue. Fortuitamente, Khabilov, o “Montanha Russa”, está prestes a se livrar da lesão que o impediu de enfrentar Rafael dos Anjos no UFC 170. Bom casamento para entendermos a quantas anda o jogo agarrado do americano – que, se quiser ir pras cabeças, precisará (e muito) dele.
Brad Pickett x Ian McCall
Não discuto que “One Punch” é uma adição interessante à categoria até 57kg, agora, falar em “title shot” pós-atuação conservadora contra o transeunte Neil Seery? Pera aí. Entendo que não há desafiante óbvio para o campeão Demetrious Johnson, mas sejamos justos: Ali Baugautinov tá na frente e o chapeleiro inglês precisa, ao menos, subir outro degrau. Qual tal o alimentarmos com “Uncle Creepy”, veterano agressivo e terceiro colocado no ranking? Acho que dá samba.
Gunnar Nelson x Stephen Thompson
Eu sei, eu sei… Também não curto alinhar promessas assim, mas, pela forma como “Gunni” e o “Wonderboy” subjugaram Omari Akhmedov e Robert Whittaker (respectivamente) fica difícil traçar trajetórias suaves. Peguem o exemplo de Erick Silva. Bem cotado fora do top 15, o “Índio” já foi matado no peito pelo brabíssimo Matt Brown. E também, vamos combinar: acham que um kickboxer condecoradíssimo faria luta monótona com um faixa-preta de caratê e jiu-jítsu agressivo do naipe de Nelson? Eu não…
Me ajudam com o brasileiro Igor Araújo e o atarracado Ilir Latifi, amigos?
Abraços.
Seguir renatosrebelo-
Edu Cassimiro
-
Renato Rebelo
-
Leandro Ramos
-
-
diego
-
nikó oliveira
-
-
William Amaral
-
Junior Testa
-
Honorato