Não me entendam mal: o UFC 205 é de Conor McGregor. O irlandês tentará fazer história ao se tornar o primeiro lutador a se campeão simultaneamente de duas categorias dentro do Ultimate ao enfrentar o dono do cinturão dos leves, Eddie Alvarez.

Até Rolls Royce customizado fizera para McGregor
Mas para além do main event, o maior evento da história do MMA poderá revelar novas estrelas, abrir caminho para histórias inéditas dentro do esporte e fará muita gente rica. Trocando em miúdos? Quem
roubará o show e aproveitará o UFC 205 para alavancar a própria carreira?
O evento do próximo sábado é a plataforma perfeita para o surgimento de novos astros. Tanto que as vagas no card foram disputadas quase que a tapa. Praticamente todo lutador do UFC soltou pelo menos um tweet falando sobre como seria “uma honra” lutar no UFC 205, ou algo do tipo.
Dos mais de 600 atletas contratados pelo Ultimate, apenas 26 serão contemplados com a oportunidade de uma vida inteira. O UFC está gastando rios de dinheiro na promoção do UFC 205, pois sabe que Nova York é um mercado de potencial incrível.

Pennington no card principal
O peso de ter um evento no mítico Madison Square Garden aumenta o investimento feito pela companhia nos últimos anos, primeiro em lobby para legalizar o MMA no estado de Nova York, e agora em propaganda. Atletas não tão conhecidos do grande público estão diante de uma tremenda chance.
Raquel Pennington, por exemplo, é uma atleta que pode mudar de status ao fim do próximo sábado.
Com um cartel apenas mediano de 8-5, ela medirá forças com a ex-campeã Miesha Tate – e na abertura do card principal. Uma vitória sobre Cupcake e um discurso pós-triunfo que chame a atenção podem deixar Rocky perto até de uma disputa de cinturão (ela já vem de três vitórias consecutivas).
Jeremy Stephens é outro “lado B” que pode mudar o rumo de sua carreira no UFC 205. “Lil’ Heathen” enfrenta também um ex-campeão, Frankie Edgar, na luta principal do card preliminar. É a oportunidade que Stephens precisa para se tornar um nome mainstream no meio do MMA.
O atleta da Alliance MMA foi ridicularizado por Conor McGregor durante a coletiva que promoveu o UFC 205, há algumas semanas. Porém, no meio da troca de insultos verbais, falou uma verdade:
Esse cara (Conor McGregor) só gosta de nocautes técnicos. Quando eu toco uma pessoa com meus punhos, elas param de se mexer”.

Stephens pode nocautear Edgar?
O estilo agressivo e a mão pesadíssima de Stephens são atributos fundamentais para que ele, mesmo com um cartel bastante irregular (são 25 vitórias e 12 derrotas), possa sair vitorioso no próximo sábado.
Se conseguir enfileirar dois ex-campeões na sequência (vem de triunfo sobre Renan Barão), o americano de ascendência mexicana pode sonhar com voos mais altos dentro da divisão dos penas.
Dentre os três brasileiros que comporão o card (Vicente Luque, Thiago Alves e Rafael Sapo), destaco Luque. O jovem da Blackzilians tem experimentado grande evolução desde que deixou o TUF 21 e vai enfrentar um casca-grossa. Belal Muhammad ainda não tem ainda nome, mas é outro que pode sair maior do que entrou no UFC 205.

Karol: uma das maiores zebras do card
Dentre as lutas por título, o nome menos conhecido certamente é o de Karolina Kowalkiewicz. A polonesa chegou de mansinho ao UFC, e apesar de não ter feito ainda nada de espetacular, conseguiu parar a meteórica Rose Namajunas com uma performance muito segura.
Se oferecer resistência à sua compatriota, a campeã Joanna Jedrzejczyk, já poderá se considerar uma vitoriosa. Dependendo de como se portar nessa semana e após a luta, tem tudo para se tornar uma estrela – até pela questão da estética.
Falando na Joanna Campeã, cabe um parêntese, relacionado à questão financeira. No UFC 205, como dona de um cinturão, a polonesa terá direito a pontos na venda de PPV, ou seja, irá ganhar uma bolada, talvez pela segunda vez em sua carreira (ela foi co-main event de Rousey x Holm, no UFC 193).
Outro ponto que deve ser levado em conta para esse evento em particular: a oportunidade de bônus extras para quem ganhar bem.
Entre nomes mais estabelecidos, mas que (ainda) não têm pedigree de campeão, destaco Michael Johnson e Kelvin Gastelum como atletas que, caso se destaquem por suas performances no próximo sábado, poderão se credenciar em breve às disputas de cinturão de suas respectivas categorias.
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